Determinação do coeficiente de transferência de massa de um composto odorante em Câmara de Fluxo Dinânica

Nome: Laize Nalli de Freitas
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/08/2023
Orientador:

Nome	Papel
Bruno Furieri	Orientador

Banca:

Nome	Papel
Ademir Abdala Prata Junior	Examinador Externo
Bruno Furieri	Orientador
Elson Silva Galvão	Coorientador
Igor Braga de Paula	Examinador Externo
Jane Meri Santos	Examinador Interno

Resumo: Compostos odorantes são poluentes presentes no ar, provenientes de diversas fontes.
As fontes difusas, em particular, representam um desafio quando se trata de quantificar
suas emissões. Diferentes técnicas, categorizadas como métodos indiretos e diretos,
foram desenvolvidas para medir as emissões dessas fontes. Um dispositivo comumente
usado é a Câmara de Fluxo Dinâmica (DFC) desenvolvida pela Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos (USEPA), que permite medições diretas. Neste contexto,
o objetivo principal deste foi investigar o coeficiente de transferência de massa global de
sulfeto de hidrogênio (H2S) dentro da USEPA DFC. A espectrofotometria foi empregada
para analisar a fase líquida durante os experimentos de laboratório realizados com a
DFC. Os valores calculados do coeficiente de transferência de massa para H2S variaram
de 2,72E-06 m/s a 10,19E-06 m/s. O impacto do coeficiente de transferência de massa
foi avaliado sob três diferentes vazões (2,5 e 10 L/min), bem como a influência da
inserção de ventiladores internos na câmara. Os resultados revelaram que o coeficiente
de transferência de massa foi significativamente afetado pelas vazões (p < 0,005), com
vazões maiores levando a maiores valores de coeficiente. Além disso, a presença
de ventiladores maiores, em ambos os fluxos, também teve impacto significativo (p <
0,005) no coeficiente. Esses achados corroboram com estudos anteriores, apoiando a
hipótese de que para o sulfeto de hidrogênio, cuja volatilização é dominada pela fase
líquida, as velocidades de atrito na interface líquido-gás e na fase líquida contribuem
para o aumento das emissões de poluentes e, consequentemente, no aumento dos
valores do KL. Outra variável importante que influenciou o coeficiente foi a temperatura:
quanto mais alta as temperaturas das fases líquidas e gasosas, mores foram os valores
de KL. No geral, este estudo contribui para uma melhor compreensão do processo de
transferência de massa e seus fatores de influência, fornecendo informações valiosas
para estratégias de controle de odor e gestão da qualidade do ar