Modelagem Hidrossedimentológica de Grandes Bacias com Propagação Inercial de Vazão: Estudo de Caso da Bacia do Rio Madeira

Nome: Lizandra Broseghini Föeger
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/10/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Diogo Costa Buarque Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Diogo Costa Buarque Orientador
Fernando Mainardi Fan Examinador Externo
José Antônio Tosta dos Reis Examinador Interno

Resumo: A erosão do solo é um problema ambiental complexo, responsável por modificações
no solo e transferência de sedimentos de seus locais de origem. O avanço tecnológico
permitiu que modelos computacionais fossem desenvolvidos para auxiliar no
entendimento desses processos. Em grandes escalas, é usual que sejam utilizados
modelos conceituais e distribuídos, que integrem um módulo hidrológico em sua
estrutura e possuam ligação com ambiente SIG. O MGB-SED é um modelo
hidrossedimentológico acoplado ao modelo MGB, desenvolvido para estimar a
geração, transporte e redistribuição de sedimentos em grandes bacias hidrográficas.
O modelo já foi aplicado na bacia do rio Madeira, em toda bacia Amazônica e na bacia
do rio Doce. No entanto, o uso da propagação hidrodinâmica de vazões está
prontamente disponível apenas na bacia Amazônica. O objetivo deste estudo foi
realizar o acoplamento do modelo MGB-SED à versão mais recente do modelo MGB,
que utiliza o método de propagação inercial de vazões, e aplicar o modelo na bacia
do rio Madeira, para a comparação com os resultados do modelo hidrodinâmico. Em
relação aos sedimentos foram avaliados a erosão líquida nos trechos de rio, a
estimativa de carga anual de sedimentos em suspensão, o transpote de sedimentos
em suspensão e a variabilidade sazonal dos sedimentos em suspensão. O
acoplamento realizado gerou resultados coerentes com a simulação que utiliza o
modelo hidrodinâmico de propagação de vazões, reafirmando o comportamento
hidrológico e sedimentológico na bacia do rio Madeira anteriormente estimado com o
MGB hidrodinâmico. Para a maioria das estações avaliadas, tanto fluviométricas
quanto de sedimentos, os valores das estatísticas calculadas para avaliar o
desempenho da simulação com o modelo inercial e o modelo hidrodinâmico foram
bem próximos. A facilidade de preparação dos dados para o modelo inercial, bem
como sua simplicidade computacional, quando comparada ao modelo hidrodinâmico,
podem ser consideradas vantagens do acoplamento, que também tornou o modelo
aplicável a qualquer bacia, sem prejuízo na representação da dinâmica
hidrossedimentológica local.
Palavras-chave: Modelagem hidrossedimentológica. Propagação de vazões inercial.
Modelagem de grandes bacias.

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